Publicado inicialmente por Jodocis Hondius, em 1625, a chapa deste mapa foi retomada por Blaeu (pai) para localizar as capitanias hereditárias. Mostra ainda cenas da vida indígena e, em detalhe, a Baía de Todos os Santos por sua importância estratégica.

O ocidente voltado para a parte superior. Nomenclatura portuguesa, ao longo do litoral vendo-se diversos pequenos desenhos representando animais e cenas da vida índigena, espalhados pelo interior das terras. No bordo superior, no próprio corpo da carta, vê-se um cartão de detalhe representado a “Baya de todos os Sanctos”. Cartela do título representada por uma toalha aberta, decorada com figuras e objetos indígenas. No verso da carta: texto em holândes. Este mapa acha-se reproduzido em Alberto Lamego: A Terra Goitacá, Rio de Janeiro, 1913, entre pag. 22 e 23, trazendo a seguinte observação: “Reprodução de antigo mapa gravado em 1630 por Jodocus Hondius. Depois da tiragem de alguns exemplares o cliché foi adquirido por Blaeu que substituiu o nome do célebre gravador pelo seu”. O mapa parece ter sido gravado em 1625 e não, em 1630, pois nessa data Joducus Hondius II já havia morrido. Com toda a certeza passou para as mãos de Willem J. Blaeu (pai), em 1629, jutamente com as Lâminas de outros 36 mapas, cedido a este por J. Hondius….

Código de referência: BR-DFMRE-RIO-ITA-MCAR-5191

Século: XVII

Referência geográfica: BRASIL

Origem do cartógrafo: HOLANDESA

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27,5 x 49,5 cm

Gravura aquarelada